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Crimes Contra A Honra Na Internet

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O tom é contínuo nas declarações sobre o empresário que fez riqueza em Santos, como despachante. De um lado, ele era o homem visionário que alargou as ruas da antiga área de garimpo – Eldorado foi batizada desta forma em explicação do primeiro momento do ouro no Brasil -, criando o urbanismo ambiente.

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De outro, era o coronel autoritário que não conversava com o povo, trazia empregados do Nordeste no pau de arara e pagava os funcionários com “boró”, moeda própria que só valia nos comércios da região. Antônio Carlos de Melo Cunha, de sessenta e quatro anos, engenheiro agrônomo aposentado e colega de Jair Bolsonaro dos tempos de colégio. Foi de teu avô que Paiva comprou as terras da fazenda.

Em livro a respeito do caso de Rubens Paiva, Segredo de Estado, o jornalista Jason Tércio narra que até o deputado chamava o pai de “coronel” e discutia com ele sobre o assunto política. Em diálogo reconstruído por Tércio no decorrer da Ceia de Natal de 1970, na fazenda Caraitá, Jaime teria dito a Rubens: “a única política que tu necessita fazer com os militares é a política da interessante vizinhança”.

Filho do deputado, o escritor Marcelo Rubens Paiva conta que o pai era brigado com o avô e desta maneira ia insuficiente à fazenda. Ele diz que não entende responder às acusações contra Jaime, visto que morava no Rio com os pais e a irmã. Nessa época, Rubens havia voltado do exílio há anos, após ter seu mandato pelo PTB (Partido Trabalhista Brasileiro) cassado depois do golpe de 1964, e trabalhava como engenheiro civil. Mas, ele ainda ajudava perseguidos políticos a sair do povo e mantinha contato com exilados. Menos de um mês depois daquele Natal, em janeiro de 1971, Rubens Paiva seria levado por militares pra depor e não voltaria mais.

A dois quilômetros do centro de Eldorado, a fazenda, que não se chama mais Caraitá nem ao menos pertence aos Paiva, ainda está de pé. Hoje ela é de um produtor de bananas, que utiliza a terra pra plantação, porém não mora ali. Apesar de descuidado, o casarão de teto europeu mantém os ares de “mansão”, como era chamado pelo público da cidade.

As paredes azuis, brancas na data de Rubens Paiva e Bolsonaro, ainda exibem as sacadas estreitas que permitiam aos hóspedes uma visibilidade privilegiada do enorme jardim e, à esquerda, dos hectares de mexericas e bananas. Os quartos são 8 ou nove, pequenos, segundo os filhos do atual proprietário, que oferecem apenas um tour pelo terreno visto que a casa está fechada. Nele, há, como havia nos anos 1960, duas piscinas – adulta e infantil -, uma moradia de hóspedes e outra de bonecas, uma casinha de cachorro em forma de castelo, e um mirante pra 2 lagos artificiais.

Na casa de bonecas, de 2 andares, com sala, cozinha e quarto com varanda, mesas e cadeiras em miniatura ocupam o espaço perto da porta, como se uma pessoa ainda brincasse lá. Antes de entrar pelo grande portão de ferro que demarca o espaço do casarão, percorre-se uma via de terra. Paralelas a ela, à direita e à esquerda, pequenas casas de arquitetura parecido estão enfileiradas. A maior parte das construções está abandonada – poucas estão ocupadas por empregados do dono atual. Sem muita gente por ali, o único estrondo vem de Lala e Laica, cadelas pastor alemão que respiram ofegantes debaixo da caminhonete. A ligação de Eldorado com os Paiva era, de alguma forma, dividida pelo portão da fazenda.

Do lado de fora, para além do bairro privado dos funcionários, a vida do público seguia alheia aos luxos do casarão. O Vale do Ribeira era e ainda é uma das regiões mais pobres do Estado de São Paulo, com uma renda média de dois salários mínimos, segundo o IBGE.