SÃO PAULO – O futebol movimenta muito dinheiro e mexe com as emoções dos torcedores universo afora. Mas por trás de todo glamour e dos jogos emocionantes existem reuniões intermináveis de negociação, páginas e páginas de contratos e acordos que nem sempre são cumpridos na íntegra. Dois milhões”, revela Tadeu Cruz, empresário de atletas há mais de 10 anos, em entrevista ao InfoMoney. E nem sempre esses 10% são recebidos facilmente. “diz. Além disso, diversos demoram longo tempo pra pagar. “Tem clube que parcela em 10 vezes, porém paga só a primeira e nada mais. Estou recebendo neste instante um contrato de 5 anos atrás, e o clube ainda parcelou a dívida em trinta e seis vezes”, admite.
Segundo Cruz, os empresários costumam ser os últimos da fila quando o clube vai liquidar as dívidas pendentes. “Primeiro eles pagam os jogadores, que são os caras que correm. Depois os funcionários e os impostos. A gente fica no final”. Apesar de alguns atrasos e pagamentos parcelados, o agente diz que a administração dos clubes tem melhorado no Brasil. “As coisas eram piores antes”, avalia.
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Para Cruz, a cabeça dos diretores está mudando e se convertendo mais profissional. Prova disso são os clubes que tiveram melhor funcionamento no campeonato brasileiro de 2016. “Um dos principais exemplos é o Palmeiras, com o Paulo Nobre, que é uma pessoa do mercado, um empresário de sucesso. Flamengo, Santos, Atlético Mineiro e a própria Chapecoense também estão com uma diretoria mais moderna”, elogia. Antes de se tornar agente dos jogadores, Cruz assim como atuou nos gramados, nas categorias de base do São Paulo.
No time dele foram revelados jogadores de renome, como o próprio Fábio Santos, o atacante Diego Tardelli e o zagueiro Edcarlos. “Foi uma safra boa”, comenta. O primeiro jogador que ele negociou foi o próprio irmão, Tiago Cruz, que começou jogando no Pão de Açúcar – hoje Audax – e depois atuou pela Itália e Espanha.
Depois ele criou um escritório em população com Bosco Leite, pai do jogador Kaka, que na atualidade defende o Orlando City, nos EUA. Ambos eram responsáveis pelos contratos do meia. Desde o ano passado Cruz deixou a nação e segue cuidando da carreira de outros atletas. Os jogadores várias vezes se deslumbram com os altos salários que começam a receber de uma hora para outra e começam a gastar muito.
Setenta 1 mil por mês, com residência e automóvel pagos pelo clube. “Cheguei pela moradia dele e mesmo tendo um automóvel do clube ele comprou uma Mercedes novinha. Estava com um relógio caro no pulso. E ainda reclamou por causa de eu não tinha tirado a família dele do bairro indigente em que moravam.
Eu falou que a responsabilidade era dele e se parasse de gastar com essas coisas poderia obter uma residência para a família”, lembra . 2 mil por mês e nunca reclamou de ausência de dinheiro. Vinte 1 mil por mês, ele lhe pediu socorro financeira. Vinte 1 mil e não está sobrando?
Segundo ele, os automóveis esportivos e de luxo são os maiores equipamentos do desejo dos adolescentes boleiros. “Eles sempre querem obter um carrão. Eu falo: não adianta gastar com veículo, ele só vai depreciar. Compra uma moradia que no mínimo ela tem a oportunidade de se valorizar”. “Muitos atletas são de origem humilde. Vamos ponderar no caso do Adriano, que cresceu em uma comunidade do Rio de Janeiro. De repente ele se vê no meio de festas de luxo, com Ferrari, Lamborghini pela garagem, ganhando milhões.
Isso mexe com a cabeça dos jogadores”, anuncia. Contudo, apesar das cifras recebidas por alguns atletas serem muito altas, Cruz lembra que o percentual de jogadores brasileiros que que ganha “supersalários” é nanico. Cinco 1 mil por mês”, admite. Apesar das transações de jogadores normalmente envolverem um excelente dinheiro, a vida financeira de um empresário de futebol necessita ser super bem idealizada.